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Aprenda como identificar as diferenças irreconciliáveis do relacionamento

Renato e Cristiane Cardoso falaram sobre o tema no programa The Love School, exibido no último sábado (09). Assista

Imagem de capa - Aprenda como identificar as diferenças irreconciliáveis do relacionamento

No Programa The Love School – A Escola do Amor, exibido no último sábado (9), os apresentadores Renato e Cristiane Cardoso, falaram sobre as diferenças irreconciliáveis em um relacionamento.

Cristiane Cardoso observa que todas as pessoas são diferentes. Por isso, é impossível achar alguém com os mesmos gostos, a mesma maneira de pensar e com a mesma personalidade que a nossa.

Ademais, ela explica que as diferenças fazem parte do relacionamento. O que é preciso ser feito é identificar aquelas que são prejudiciais e impossíveis de conviver.

Diferenças administráveis

Para Renato Cardoso o problema de muitos casais está na forma com que lidam com as diferenças que podem ser perfeitamente administradas com uma dose de boa vontade e diálogo.

“Muito casal tem problemas porque diz assim: ‘meu marido não tem nada em comum comigo’ ou ‘a minha mulher não gosta das mesmas coisas que eu gosto’. Aí os dois ficam vivendo em mundos diferentes e, pior, às vezes, ficam criticando os gostos um do outro. Então, tem essas diferenças leves, pequenas irritações, coisas que dá para relevar”, destaca. Mas existem outras que são inadmissíveis e que irão fatalmente minar a relação.

Então, como diferenciar?  Como saber se essa diferença que existe entre você e seu parceiro é administrável ou será um sério problema no seu relacionamento?

De acordo com a Psicóloga Veruska Ghendov, quando duas pessoas resolvem assumir um compromisso cada uma delas carrega para dentro do relacionamento sua bagagem emocional, cultural, educacional.  E juntas elas se tornarão a bagagem conjugal do casal.

Contudo, ela explica que, por mais que elas sejam difíceis, complexas, são possíveis de ajustamento. Segundo a psicóloga, é importante entender que dificuldades, processos traumáticos, potenciais de decisão,  se ajustam.  “Por exemplo, a decisão de ter ou não filhos, dependendo da bagagem, de cada cultura, de cada educação, muitas vezes se tem opiniões divergentes sobre essa questão, mas que são possivelmente ajustadas, com uma boa conversa, colocar prós e contras, a visão de cada um, pode sim trazer um consenso”, afirma.

Diferenças que envolve a essência humana

Por outro lado, a profissional alerta sobre questões que esse ajustamento não é possível. “Quando pensamos nas questões que não são possíveis de ajustamento, estamos pensando em questões de essência humana, que envolvem valores, questões éticas que são muito importantes no convívio humano. Não só no relacionamento afetivo”, alerta.

Portanto, é preciso verificar a essência da outra pessoa. Porque a essência é algo que não pode ser alterada. “Você não vai conseguir mudar nem a sua e nem a essência da outra pessoa. E se isso é algo incompatível, irreconciliável, então, no início, pode parecer até muito bonito, interessante, mas a longo prazo isso é difícil”, alerta o apresentador Renato Cardoso.

“A essência é algo mais profundo, não tem a ver com gostos, tem a ver com princípios e valores”, acrescenta Cristiane.

Para Renato quando há muitas diferenças e pouco em comum, o relacionamento está fadado ao fracasso. Mas quando há muito mais coisas em comum o relacionamento fica mais leve e promissor.

Como identificar

Mas, de acordo com Cristiane é importante destacar que muitas coisas o casal pode fazer em comum. “Porque as pessoas mudam ao longo do tempo. As pessoas amadurecem, ficam mais humildes, cedem mais. A idade, a situação, as circunstâncias mudam tanto as pessoas, porque não fazer isso por uma pessoa que você ama? Talvez no início do relacionamento não tenha tanta coisa em comum, mas as principais são: objetivos, princípios, valores e a fé”.

Então, como identificar se as diferenças são irreconciliáveis?

Para saber responda a essas 3 perguntas, ensina Renato Cardoso:

1 – De 0 a 10 quanto isso lhe incomoda? Mais de 5 já é um sinal vermelho.

2 – Isso é ajustável? O outro pode mudar e/ou eu posso relevar?

3 – Há reconhecimento e disposição para mudar?

Clique aqui e assista ao programa na íntegra.

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Colaborador

Jeane Vidal / Foto: Reprodução e Getty Image